O relatório avalia se os bancos levam em consideração questões socioambientais relevantes para commodities agropecuárias (em especial, soja, carne e óleo de palma), bem como se eles apresentam sistemas de governança e implementação adotados para que esses critérios sejam, de fato, aplicados.
Foram avaliados os bancos que tiveram maior exposição de sua carteira de crédito ao setor agrícola: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander. As cinco instituições declaram avaliar e monitorar empréstimos concedidos em questões sociais e ambientais e divulgam algumas práticas e políticas para concessão de crédito. O estudo, no entanto, também identificou que, apesar dos bancos terem emprestado cerca de R$ 200 bi ao setor agropecuário em 2015, ainda apresentam poucos sistemas e recursos para garantir que projetos que não cumpram com boas práticas socioambientais sejam financiados.
Apenas Santander e Banco do Brasil apresentaram, em suas políticas, critérios específicos para os riscos socioambientais associados à agricultura, sendo que somente o primeiro considera riscos específicos da produção de óleo de palma e soja.