Com o Guia dos Bancos Responsáveis (GBR) você conhece e compara as políticas sociais e ambientais que as instituições financeiras publicam.
A edição 9° do Guia dos Bancos Responsáveis evidencia uma melhora geral no resultado da análise dos bancos: todos eles tiveram aumento de nota. Porém, os resultados demonstram que os bancos brasileiros seguem bem distantes do nível de comprometimento esperado pela sociedade civil e muito abaixo dos níveis de
outras instituições financeiras de fora do país. Veja abaixo a porcentagem de cada banco no estudo de 2022.
No ranking geral, que apresenta a nota média de todos os bancos avaliados independentemente de suas especificidades, o BNDES ficou em primeiro lugar.
O banco superou a estagnação da nota apresentada entre 2018 e 2020, obtendo o segundo maior aumento desta edição. Novamente, obteve a primeira colocação, sendo um de seus grandes diferenciais a revisão de sua lista de exclusão e suas políticas sobre transparência.
Nesta edição o banco revisou sua Lista de exclusão e apoio condicionado por setor, tornando-a mais abrangente. Conforme regulamento divulgado pelo banco, esta lista contempla tanto os empréstimos a empresas e projetos, quanto os investimentos realizados pela BNDESPAR. Além disso, o banco passou a divulgar sua adesão ao Pacto Global da ONU e o seu alinhamento aos IFC Standards. Por um lado há um bom desempenho das instituições financeiras nos elementos relativos às suas operações internas, por outro lado, o mesmo comprometimento não é demonstrado com os investimentos e financiamentos realizados também por parte do BNDES.
O Santander Brasil alcançou a nota média de 3,9 e ficou na 3ª posição do ranking desta edição, uma posição a menos que na última avaliação.
o Santander impõe restrições a novas usinas termelétricas, além de proibir a extensão ou novos financiamentos de usinas a carvão ou novos investimentos em extração de petróleo.
Quem passou a ocupar a 4° posição foi o Banco do Brasil, com média de 3,7 pontos.
Somente Banco do Brasil, BNDES e Itaú possuem alguma política interna que aborde o critério de análise de cadeia de fornecedores em suas políticas para empresas que investem ou financiam.
O Conglomerado Financeiro Bradesco obteve a nota média 3,7 e ficou na 5° posição. Embora tenha apresentado a mesma média que o Banco do Brasil, ficou para trás no desempate técnico, considerando a segunda casa decimal na composição da média..
A Caixa obteve uma nota geral de 3,34 e ficou na sexta posição. Embora tenha apresentado a mesma média que o Safra, saiu na frente no desempate técnico, considerando a segunda casa decimal na composição da média.
O Banco Safra obteve nota média de 3,37 um aumento de 1,1 pontos em comparação à edição passada. Com este desempenho, foi o banco que mais aumentou sua pontuação nesta edição.
O BTG Pactual Holding ficou com a 8ª posição no ranking do GBR com a nota média de 3,1 - um acréscimo de 0,5 em relação a 2020. Sua melhora deveu-se principalmente à publicação de novas políticas setoriais, como o caso de sua política para o setor de Armas.
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