Uma análise das políticas e diretrizes socioambientais dos sete maiores bancos do Brasil 2016
Os bancos provêm aos seus clientes uma ampla gama de serviços e soluções financeiras, os quais permitem que empresas, governos e indivíduos em geral tenham capital disponível para diferentes tipos de atividades econômicas – que podem ser atividades que violam direitos humanos ou poluem ou meio ambiente, assim como atividades que contribuem para a melhora das condições básicas de vida ou auxiliam na proteção da biodiversidade.
Assim como nas edições anteriores, o Guia dos Bancos Responsáveis 2016 tem como objetivo analisar a responsabilidade socioambiental de instituições financeiras a partir da ótica de suas carteiras de crédito e investimentos – ou seja, sua alocação de capital. Entendemos a responsabilidade socioambiental de uma organização como sua responsabilidade em relação aos impactos de suas decisões e atividades na sociedade e no meio ambiente.
Essa responsabilidade deve ser fomentada através de um comportamento transparente e ético que contribua para o desenvolvimento sustentável. O estudou focou na avaliação de práticas e políticas relativas ao fornecimento de capital por parte das instituições financeiras (IFs), já que o impacto provocado pelo setor se estende para além de práticas operacionais diretas.
Assim, analisamos as políticas de crédito e investimento dos bancos em relação a 14 temas socioambientais críticos, classificados como transversais, setoriais ou operacionais.